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Colhemos o que semeamos. É a lei da semeadura. Os
frutos são resultados de semeadura. O maior e mais bendito campo de semeadura
que possuímos é a nossa família. Os corações dos nossos amados. E para isso,
precisamos de sabedoria do alto para a escolha da indicada semente da
determinada terra. Terras não nos faltam, nos faltam sementes. É aquele
princípio: “Ninguém pode dar o que não
tem”. Se somos árvores, e boas árvores, produziremos sementes para semear
na terra da nossa família. Cuidemos de nós mesmos, pois os ventos contrários
são fortes e constantes.
Quando dizemos que uma árvore é forte, estamos falando
de suas raízes.
Elas precisam ser fortes para gerar vida
e suportar as intempéries do tempo. Boas raízes não são conquistadas em pouco
tempo, é resultado de anos e anos de investimento.
As raízes não são vendidas em quaisquer
prateleiras, com custo (atalho) baixo, para crescimento indolor. Crescer dói. É
o esforço de querer crescer, querer amadurecer, querer dar frutos, querer ser
árvore. É bom ser plantinha, mas também é muito bom ser árvore.
Testemunhei a conversa de duas jovenzinhas (Luiza
Manhone e Rafaela) que reflete bem isso. Diziam uma à outra: “Quanto trabalho de
faculdade! Ter que acordar cedo e dormir tarde! Não ter mais tempo pra nada!” -
É essa difícil vida de adulto. Digo:
Agora são árvores, não mais plantinhas. São cuidadoras e cuidadas. E isso é muito
bom. Matriculemo-nos na academia da mutualidade: Eu me apoio em você e Você se
apoia em mim.
Somos ramos, só ramos. A vida está na
Videira. Um crescimento saudável depende do quanto nos aproximaremos da Videira
(Jesus).
“Buscar-me-eis e me achareis, mas só se for de coração”.
Lembra desta canção: "É de coração tudo que eu disser. Um hino de louvor a Jesus de Nazaré. Se as palavras não mostrarem como é grande a minha gratidão, mesmo assim Senhor, recebe o meu louvor, é de coração."
Se você espalha sementes de laranjas, não
espere juntar tangerinas.
Um dia de semeadura: Semeie temor no
coração de quem você ama!
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