Uma geração de idiotas. Foi
isso que li na revista de Filosofia de fevereiro2014, como definição daqueles
que trocam voluntária ou involuntariamente o toque no outro, pelo toque nos
teclados da tecnologia. Einstein chega a declarar em uma das suas elucubrações: “O
dia que em a tecnologia ultrapassar a interatividade humana o mundo terá uma
geração de idiotas.” Sinceramente,
não sei se já ultrapassamos em idiotice, ou se estamos no meio da idiotice. O
que vejo, é uma relação desmedida com os equipamentos eletrônicos. Estamos nos
tornando rasamente comunicáveis. Da
mesma maneira que abreviamos as palavras nas conversas nas redes, estamos,
também encurtando nossas relações afetivas. Estamos nos idiotizando. Digo que,
é impraticável hoje ausentar-se da tecnologia, pois ela se encontra em quase
tudo que fazemos ou nos relacionamos. (Hoje nas barcas, um sujeito incomodava a
todos falando no viva voz, e parecia que fazia propositalmente. Gente! Deu-me
vontade de arrancar aquele celular e isolar pra longe. No metrô, vi uma garota
bem arrumada guardando seu celular por dentro da calça.) Essa avalanche de
tecnologia está trazendo doença para as relações, alma, e o corpo padece com
tudo isso.
Somos o principal aparelho
digital humano em potencial para as relações saudáveis. Pensamos, ouvimos,
falamos, tocamos, andamos, cheiramos, olhamos. Queremos mais o que?
Dê as mãos a alguém e as tirem
do aparelho.
Converse olho no olho, e tire os olhos
do aparelho.
O papo pode até começar no
virtual, mas precisa continuar no mundo real. Brinque
com alguém, e não com algo.
Escutar uma canção sozinho em algum
momento é show, mas o melhor mesmo, é curtir uma canção com alguém.
Sentar
diante da tecnologia distrai, mas sentar diante de alguém para um papo ao vivo
e a cores, não tem preço.
Saia da ostra da tecnologia e venha ser pérola na vida real
de alguém.
A vida
na ostra tem seu valor, mas fora é bem melhor.
Um dia menos digital e mais
relacional pra você.
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