quarta-feira, 30 de julho de 2014

Proximidade gera intimidade!

Como é verdade isso! Sou íntimo daquele que estou próximo e daquele que quero estar próximo. Há um “velho deitado” que diz: “Para se conhecer alguém, você tem que comer um quilo de sal com ele.” Para comer essa quantidade de sal é preciso aproximação, chegar perto, sentir, cheirar, tocar, esbarrar, beijar, abraçar... E isso traz em si implicações boas e ruins para a interdependência dos relacionamentos. Os dias passam e as pessoas cada vez se isolam mais. Por medo, por insegurança, por não ter aprendido o valor de estar com o outro e ser do outro, por machucaduras, por causa das cicatrizes... Precisamos abraçar o desafio da Intimidade!       

Ontem estive com Ronaldo (amigo passando por dura prova – Peçam a Deus por ele em suas orações) e me senti amado por ele. Seu esforço sobre-humano para me deixar a vontade, me consome de estranhos e benditos pensamentos, e sentimentos. Cheguei para acolhê-lo, e fui acolhido. O carinho da Osana chegando no quarto, e a transformação que vi na face do Ronaldo, foi incrível e não dá para descrever. (Como descrever, como explicar...)

Intimidade dói! Os íntimos “se alegram com os que se alegram e choram com os que choram.”                                                                            

Intimidade é doação! Se não deseja doar-se ao outro, não se aproxime a ponto de ser íntimo. Ser íntimo implica em derramar-se no outro. 

Intimidade é a irmã da piedade! O íntimo faz mais. Dá-se mais. Aquele que é íntimo faz mais do que é exigido. É aquele plus... É aquela cereja do bolo...                                                            

Quando olhamos para a caminhada de Jesus, vemos a multidão focada e sedenda em seus milagres... Nove homens, apóstolos, obedientes ao chamado, mas não íntimos do chamador e três apóstolos que optaram em ver mais, sentir mais, aprender mais, experimentar mais... foram íntimos do chamador.

Que optemos pela intimidade que gera vida na reciprocidade. Seja íntimo do outro, mesmo que isso implique dar e não receber.                       
Lembre-se: Somos abençoados, quando abençoamos!


                    Uma nova história Deus tem pra mim, sim!                         Uma nova história Deus tem pra nós!

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Esta é a chave que mantém partes ligadas - A Consistência




“Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e para sempre” Hebreus 13:8

O que nos protege contra atitudes extremadas?
O que caracteriza aqueles que habitualmente são bem sucedidos nos esportes, ou em alguma outra especialidade?
Qual a qualidade nos negócios constrói um respeito maior do que a outra?
O que leva segurança para os relacionamentos?
O que nos faz escolher uma marca em detrimento das outras?
O que é mais necessário para os pais em casa?
O que sempre leva você ao mesmo restaurante?
O que acrescenta mais credibilidade ao seu testemunho de Cristo?

A consistência é a resposta para as perguntas acima. Você pode contar com ela. Estará amanhã, assim como esteve ontem... De manhãzinha, à tardinha ou à noitinha, a consistência se mantém firme. Quando a dor e a provação mordem, a consistência não sangra. Quando a maioria estiver cansada, irritada, em crise, chatiadinha, inconstante... A consistência é estável, segura, confiável e atenta. Contrariando toda a insistência do “vento contrário”.
A diligência é sua irmã... A dependência sua parceira... A disciplina sua mãe.
É um modelo de vida de paciência, determinação e força. Um porto seguro em meio às tempestades de mudanças e perdas de raízes.
A consistência como uma âncora de ferro, se mantém, enquanto os dias passam apesar de tudo aquilo que poderia fazer-nos perder o foco.

Uma das características mais atrativas e fascinantes do Senhor Jesus é sua consistência. Quando você precisa ele está lá. Está lá mesmo quando você pensa que não precisa dele! Para Ele, você nunca chega no horário errado. Ele não pede para você ligar depois e nunca está mal humorado.
Ele é IMUTÀVEL!
Ele não é surpreendido!

Ele conhece o fim das páginas da nossa vida! Foi ele que escreveu a introdução e o epílogo da nossa história. Descansemos Nele!

Lembra?
Que consolação tem meu coração,
descansando no poder de Deus!
Ele tem prazer em me proteger,
descansando no poder de Deus.

Descansando nos eternos braços do meu Deus,
vou seguro, descansando no poder de Deus.

Em quatro mãos... 

Swindoll/Badá

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Eu não mudo!



Certa vez ouvi de um missionário que trabalhava entre os povos não alcançados: “A grande dificuldade para a conversão de um muçulmano é a instabilidade doutrinária dos evangélicos em geral”.  Diante do exposto, pedi-lhe mais explicações e ele complementou... “Para um muçulmano: ‘O que Alá falou, tá falado. Não se discute e não se atualiza a nossa doutrina”.

Tenho as minhas convicções doutrinárias, as quais me nego veementemente a “atualizá-las”, pois entendo não serem como programas de computador que necessitam sempre de atualização. Será
que a “intelectualização” dos homens tem o poder de suplantar o entendimento doutrinário que os grandes homens de Deus tiveram no passado? Estariam eles desatualizados? Fico impressionado com a dedicação de muitos ao estudo das línguas originais, escrevem livros, na busca de alargar o caminho, tornar o fardo leve e transformar a pesada cruz de madeira em isopor (Lucas 14.27).
 
Certa feita um colega me fez a seguinte indagação: “Você ainda tem a mesma posição quanto àquela questão doutrinária?” Prontamente respondi que sim. Ele me disse que havia mudado. Provavelmente ele acabara de ler algum livro de um teólogo, que vive covardemente sob a pressão da sociedade ou dos mandões de igreja.

No momento fiquei chocado e pensei que eu também poderia mudar, pois a mudança poderia fazer de mim um pastor mais “tolerante”, “simpático” e bem mais “light”. Eu passaria a “jogar para a torcida”, mas Deus jamais estaria comigo nesse jogo.

Quando aceitamos as mudanças doutrinárias que nos levam a tolerância para com o pecado, sinalizamos para o mundo: “O que Deus falou, não está falado. Não dá para sustentar a Verdade! O mundo mudou e Deus tem que mudar também! Os princípios divinos estão caducos! Vivemos outra realidade! A sociedade mudou! etc.”

A nossa postura pode tirar um incrédulo do caminho da salvação. Ele precisa saber que Deus não muda e tão pouco os seus eternos princípios. A cruz ainda existe para ser carregada (Lucas 14.27). O fardo está ai para ser transportado. O caminho difícil e estreito está ai para ser trilhado (Mateus 7.13). Todo mundo está “virando crente”, porque se prega um evangelho frouxo, medroso e fajuto. O apóstolo Paulo já tinha essa mesma preocupação quando alertou os gálatas quanto à pregação de “outro evangelho” (Gálatas 1.6-8).

Mas se pregarmos e vivermos o verdadeiro evangelho as pessoas não vão “virar crentes”, mas serão transformadas, feitas novas criaturas, e, capacitadas pelo Espírito Santo, vão mudar e estarão dispostas a pagarem o alto preço de serem crentes no Senhor Jesus.

Certa feita o Senhor Jesus chamou seus discípulos à responsabilidade e deu-lhes a opção de abandoná-lo (João 6.66). Muitos covardemente o abandonaram: Nós mudamos! Não queremos mais andar com o Senhor e nem ouvir seu discurso! O caminho é muito difícil (João 6.60)! Porém, Pedro levantou-se e disse:

“Mestre, para quem iremos nós? Só tu tens palavras de verdade.”
Eu não mudo! - João 6.67-68.

Pr. Mendes – SP/Atibaia