Como é verdade
isso! Sou íntimo daquele que estou próximo e daquele que quero estar próximo. Há
um “velho deitado” que diz: “Para se conhecer alguém, você tem que comer um
quilo de sal com ele.” Para comer essa quantidade de sal é preciso aproximação,
chegar perto, sentir, cheirar, tocar, esbarrar, beijar, abraçar... E isso traz
em si implicações boas e ruins para a interdependência dos relacionamentos. Os
dias passam e as pessoas cada vez se isolam mais. Por medo, por insegurança,
por não ter aprendido o valor de estar com o outro e ser do outro, por machucaduras,
por causa das cicatrizes... Precisamos abraçar o desafio da Intimidade!
Ontem estive com Ronaldo (amigo passando por dura prova – Peçam a Deus
por ele em suas orações) e me senti amado por ele. Seu esforço sobre-humano para
me deixar a vontade, me consome de estranhos e benditos pensamentos, e sentimentos.
Cheguei para acolhê-lo, e fui acolhido. O carinho da Osana chegando no quarto,
e a transformação que vi na face do Ronaldo, foi incrível e não dá para
descrever. (Como descrever, como explicar...)
Intimidade
dói! Os íntimos “se alegram com os que se alegram e choram com os que choram.”
Intimidade
é doação! Se não deseja doar-se ao outro, não se aproxime a ponto de ser
íntimo. Ser íntimo implica em derramar-se no outro.
Intimidade
é a irmã da piedade! O íntimo faz mais. Dá-se mais. Aquele que é íntimo faz
mais do que é exigido. É aquele plus... É aquela cereja do bolo...
Quando olhamos
para a caminhada de Jesus, vemos a multidão focada e sedenda em
seus milagres... Nove homens, apóstolos, obedientes ao chamado, mas não íntimos
do chamador e três apóstolos que optaram em ver mais, sentir mais, aprender
mais, experimentar mais... foram íntimos do chamador.
Que optemos
pela intimidade que gera vida na reciprocidade. Seja íntimo do outro, mesmo que
isso implique dar e não receber.
Lembre-se:
Somos abençoados, quando abençoamos!
Uma nova história Deus tem pra mim, sim! Uma
nova história Deus tem pra nós!