terça-feira, 6 de maio de 2014

Quase. . .



Quase – Texto Readaptado -Sarah Silva/Pr. Badá

Pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase. É o quase que incomoda. Entristece tentando trazer de volta tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda e quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que deixamos escapar pelos dedos de sermos felizes; nas chances que perdemos por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa infeliz mania de vivermos no quase. Pergunto-me, às vezes: O que nos leva a escolher uma vida morna? O que nos leva a viver no quase se temos " O posso todas as coisas em Cristo." a disposição. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença do “Bom dia”, quase que sussurrados. Com isso, falta coragem até pra ser feliz. A admiração pelo outro chega e o gosto de gostar é amedrontador!  E novamente preferimos a estrada do quase ao invés de uma caminhada compartilhada e feliz! Se a virtude estivesse de braços dados com o quase. O mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris teria tons de cinza. O quase não ilumina, não inspira, não aflige e nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Para os erros há perdão; para os fracassos, chance; para um novo romance, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de ser novamente feliz.

Abracem apertado o destino que se descortina, e acreditem em vocês. Gastem mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, pois, uma nova história vocês tem nas mãos para escrever.

“Bem sei eu que nenhum dos planos a meu respeito podem ser frustrados”.  – Se não consegue descansar em Deus... Ande com Ele.


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