Dizem que o casal
abaixo é um digno representante da fidelidade. Cúmplices, esses bichos aliam-se
para toda a existência. Duram em média, uns sessenta anos, vivem como monógamos. Outros animais – na maioria, aves
– exercem a fidelidade quase como uma religião, se é que eles possuem uma.
Fidelidade é gostar tanto, tanto, que nada e ninguém te farão desgostar ou diminuir o que é seu. É gostar tanto do carro em sua garagem, que não se cogita dirigir outro. É gostar tanto da bala do seu pote, que não deseja desembrulhar outra. Brincadeiras e verdades a parte... Como diz a escritura: “Beba água da sua própria cisterna”. Existem várias e várias cisternas por aí. Talvez mais bonitas, mais profundas, maiores, com mais águas, sofisticadas, de várias cores, em vários lugares, com tampas, sem tampas, dentro de propriedades, fora de propriedades, mas não são águas de cisternas apropriadas para serem consumidas fora de uma relação. Geralmente, perdemos muito tempo olhando às águas das cisternas do próximo, esquecendo-nos de valorizar nossas águas. Pr. Mauro dizia: “Aquele que observa o pecado/namora, não está longe de cometê-lo”.
O infiel é aquele que quebra/rompe com uma aliança, um compromisso, um acerto, um contrato. Isso pode ocorrer em várias situações da nossa caminhada, levando prejuízos para ambos envolvidos.
- Fidelidade requer responsabilidade com a palavra empenhada
- Fidelidade anda de mãos dadas com o caráter.
- Fidelidade é uma decisão.
"...Tudo espera, tudo crê, tudo suporta..."
Um dia de celebração a fidelidade!
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