sábado, 10 de maio de 2014

Abençoados são os mansos

Pequeno resumo - Carlos Queiroz,  é pastor da Igreja de Cristo

O que nossos olhos veem e ouvidos ouvem é que a terra é propriedade dos valentes e dos arrogantes. Estes se alimentam da forte compulsão para provar aos outros que estão por cima. Mas os que fazem guerra, no final das contas, não herdam nada além de destroços. Qual é o proveito de conquistar terras se não se conquistou ainda a pequena porção de terra da intimidade pessoal, da tranquilidade do coração?
O manso é aquele que tem o poder de mudar uma situação, e não faz, por entender sua missão. 
Jesus, o mais manso de todos.
Podia falar de si mesmo como humilde e manso de coração. Ele poderia arrogar-se de ser maior que os anjos. Poderia humilhar os seus opositores, mas para Ele vencer significava abrir caminho de vida, inclusive para os que lhe eram contrários. Jesus fez coisas extraordinárias, mas, se não as tivesse feito, continuaria sendo Ele mesmo. Sua condição de mansidão o levou a conquistar mais gente do que muitos valentes.  

A cruz foi o último sinal visível da mansidão de Jesus. Ele exercitou o poder de não usar da violência, não pediu fogo do céu nem aceitou a espada como instrumento de vingança. Somente alguém com muita consciência daquilo que é não sente necessidade de violentar, agredir ou de se explicar. Na cruz, Jesus é exclusivamente Ele.

Mais sábio do que alguém que conquista cidades inteiras, palácios e impérios é aquele que, desvendando a sua mais profunda identidade, tem o domínio de si mesmo e vive em total dependência de Deus. Quem vive assim sabe gerenciar e desfrutar de todas as suas potencialidades.
A mansidão é a virtude de quem se percebe gente, de quem descobre a identidade de ser filho de Deus.
Os mansos não sentem necessidade de provar a ninguém coisa alguma, nem mesmo que são mansos. Eles sabem que, para ser gente, a única condição é ser e nada mais.
O manso não é acomodado, os mansos não são passivos. São famintos e sedentos de justiça, e alimentam-se da indignação contra o mal. Por isso superam, resistem e vencem o mal (Rm 12.9-21).
A ação dos mansos não depende da maneira como os outros agem. Para eles, preservar a integridade e a dignidade significa conservar seu próprio modo de agir, sem se deixar manipular pelo poder do mal.
Os discípulos são felizes pela virtude indestrutível da mansidão. E, como consequência dessa virtude, eles herdarão a terra.
Um dia a terra será propriedade exclusiva dos mansos, e não dos violentos e arrogantes.
"Manso e suave Jesus convidando chama por ti e por mim..."
Porque estás abatida ó minh'alma, porque te perturbas dentro em mim. Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a Ele meu auxílio e Deus meu. Salmos 42:11 

Um dia de calmaria no coração e na alma 


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